The COVID-19 pandemic will see more than a quarter of a billion people suffering acute hunger by the end of the year, according to new figures from the World Food Programme (WFP).
(Link abaixo).
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Aqui, o trabalho continua, não pode parar.
O estado natural das sociedades humanas é a miséria, não o bem estar. Este, para ser alcançado, exige muito trabalho, engenho e motivação.
É o trabalho de milhões de pessoas, cada uma motivada pelos seus sonhos, e trocando livremente, com outros, o produto do seu esforço, através da “mão invisível” do mercado, que nos permite construir e manter uma sociedade de bem estar.
Todas as experiências que tentam substituir este mecanismo de mercado por um planeamento central, falham.
Com o lockdown e o clima de medo que se instalou, muitos sonhos e planos resultantes da iniciativa dos indivíduos estão a ser destruídos.
Infelizmente é muito mais fácil e rápido destruir, que construir.
Quando retomaremos os níveis minimos de prosperidade anteriores? Só quando criarmos uma sociedade dinâmica, criativa e geradora de bem estar e riqueza.
Não é substituindo a ordem espontânea do engenho das pessoas por medidas de estímulo centralizadas, que se vai resolver o problema.
Só começaremos a sair desta crise quando os governos se convencerem a abrir a sociedade e a economia à iniciativa criadora dos indíviduos. E lhes tirarem da frente burocracias desnecessárias.
E mesmo então, teremos de esperar que as pessoas retomem a confiança e assumam riscos (económicos, mais que físicos) sem temor de novos lockdowns.
Infelizmente, enquanto uns se preocupam com a retoma da actividade, como o único meio para uma sociedade de bem estar, outros parecem empenhados em puxá-los para baixo.
Vem esta reflexão a propósito deste excelente post do Henrique Pereira dos Santos:
Tenho a mesma reserva em relação a todas as previsões: a única certeza sobre o futuro é que não será o que pensamos que seja.Dito isto, o esforço para demonstrar que os testes têm falhas, que talvez a imunidade não seja total, que talvez não dure muito e por aí fora, não deixa de me fazer a maior das confusões, sobretudo quando a mesma exigência de rigor não é feita para a compreensão dos outros efeitos da epidemia e da forma como a gerimos.
A tranquilidade com que se encara o desastre social anunciado, ao mesmo tempo que se temem hipóteses marginais decorrentes da incerteza sobre a evolução da epidemia, é estranhíssima para mim.